URGENTE: Piora o quadro de Jair Bolsonaro, médicos dizem que infelizmente ele t… Veja mais

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O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser internado após apresentar um quadro de saúde preocupante, considerado por médicos como o mais grave desde a facada sofrida em 2018. O episódio ocorreu na última sexta-feira (11), durante uma agenda política no interior do Rio Grande do Norte. Com fortes dores abdominais, Bolsonaro foi levado às pressas para uma unidade hospitalar em Natal. Devido à gravidade da situação, a equipe médica optou por transferi-lo para o hospital DF Star, em Brasília, onde receberá cuidados mais especializados.

Segundo informações divulgadas por seu médico de confiança, Cláudio Birolini, especialista em parede abdominal, o quadro inicial era alarmante. “Ele chegou com dores muito intensas, desidratado e com distensão abdominal”, relatou Birolini, evidenciando a seriedade do problema. A avaliação clínica indicou que esta crise foi, de fato, a mais intensa desde o atentado que mudou o rumo da campanha presidencial em 2018.

O diagnóstico exato ainda não foi determinado, o que acende um alerta entre os profissionais da saúde que o acompanham. Com isso, a prioridade passou a ser a estabilização do quadro e a realização de exames aprofundados para identificar a causa do novo episódio.

Mesmo com os cuidados intensivos, não há previsão de alta médica. O estado clínico é estável, mas exige vigilância constante. Bolsonaro está sendo alimentado por sonda, mas tem conseguido fazer sessões leves de fisioterapia e pequenas caminhadas, o que demonstra uma resposta inicial positiva ao tratamento.

A transferência para Brasília ocorreu com o apoio do governo do Rio Grande do Norte. A governadora Fátima Bezerra (PT) disponibilizou um helicóptero para facilitar o deslocamento do ex-presidente. A atitude, vista como um gesto humanitário, foi elogiada por figuras políticas de diferentes espectros ideológicos.

Apesar dos sinais de melhora, a equipe médica evita previsões otimistas. Segundo Birolini, a evolução do quadro dependerá de uma série de fatores. “Nosso foco agora é manter a estabilidade e observar como o corpo reage ao tratamento. Vamos evitar qualquer pressa em decisões sobre alta ou retorno à rotina política”, afirmou.

Durante os primeiros dias de internação, Bolsonaro apresentou bom humor, um indicativo positivo de sua recuperação. De acordo com relatos médicos, ele acordou bem disposto, conversando e até brincando com os profissionais do hospital. Para muitos que o conhecem, esse comportamento é um sinal de que o ex-presidente está reagindo bem, embora ainda longe de um quadro considerado seguro.

As complicações enfrentadas por Bolsonaro estão diretamente ligadas à facada que sofreu há quase seis anos, em Juiz de Fora (MG). O ataque, que marcou profundamente sua trajetória política, deixou sequelas graves no trato digestivo. Desde então, o ex-presidente passou por uma série de cirurgias e internações, sempre relacionadas a problemas intestinais e inflamações recorrentes. Especialistas alertam que esse tipo de condição exige acompanhamento constante e pode gerar complicações mesmo anos após o evento inicial.

A nova internação acontece em um momento de grande efervescência política. Bolsonaro, que já iniciou articulações visando as eleições de 2026, se vê agora afastado temporariamente dos holofotes. Essa ausência cria uma brecha para movimentações dentro do Partido Liberal (PL), que busca manter a base unida e mobilizada mesmo sem a presença ativa do ex-presidente.

Nos bastidores, aliados demonstram preocupação não apenas com a saúde do ex-presidente, mas também com os possíveis desdobramentos políticos de sua ausência. A expectativa em torno da recuperação é grande, e qualquer evolução positiva pode reacender os ânimos dos apoiadores que acompanham cada passo de sua trajetória com atenção.

Nas redes sociais, a repercussão foi imediata. Milhares de mensagens de solidariedade se multiplicaram, tanto de seus apoiadores quanto de figuras que já se posicionaram de forma crítica em relação a ele. Parlamentares, governadores e celebridades expressaram votos de pronta recuperação, mostrando que, acima das divergências, a saúde é uma preocupação comum a todos.

Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, publicou uma mensagem comovente, pedindo orações e agradecendo o apoio recebido. A publicação rapidamente viralizou, recebendo milhares de comentários de incentivo e fé.

É importante destacar que, apesar da estabilidade do quadro, o ex-presidente ainda depende de acompanhamento rigoroso. Não há definição sobre quando – ou se – ele poderá retomar seus compromissos públicos nas próximas semanas. A resposta ao tratamento, segundo os médicos, é quem ditará esse ritmo.

Enquanto isso, o cenário político nacional segue atento. A figura de Bolsonaro continua sendo um dos principais pontos de convergência e polarização no país. Seu estado de saúde, portanto, é acompanhado não apenas com preocupação humana, mas também com interesse estratégico por diversos setores.

Se por um lado a prioridade é garantir sua recuperação, por outro, o PL e seus aliados já estudam maneiras de manter o nome do ex-presidente em evidência, mesmo à distância. O desafio será equilibrar respeito à situação clínica com a inevitável pressão dos bastidores políticos.

A verdade é que, mesmo debilitado, Jair Bolsonaro segue sendo uma peça central no tabuleiro político brasileiro. Seu retorno à cena pública, quando ocorrer, certamente virá cercado de expectativa. Até lá, o foco precisa ser exclusivamente na saúde e na recuperação plena de quem, goste-se dele ou não, continua a influenciar milhões de brasileiros.

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