CUIDADO: Mulher morre ag0nizand0 após almoçar, ela teria comido c… Veja mais

Saúde

O que era para ser apenas mais uma refeição se transformou em uma tragédia devastadora. Maria Ivonete, de 60 anos, perdeu a vida após se engasgar durante o almoço. Moradora de São José do Egito (PE), ela almoçava sozinha quando o incidente ocorreu. O caso gerou comoção na comunidade e levanta uma questão urgente: estamos preparados para lidar com situações de emergência alimentar, especialmente entre os idosos?

A idosa sofria de diabetes e instabilidade emocional, condições que exigem atenção redobrada na hora das refeições. Mesmo assim, naquele domingo, ela estava sozinha. Um simples pedaço de carne foi suficiente para desencadear um engasgo grave. Quando sua filha chegou e percebeu a situação, Maria já estava sem reação. Vizinhos tentaram socorrê-la com técnicas emergenciais, mas apesar dos esforços, a idosa não resistiu antes da chegada do SAMU.

Esse triste episódio chama atenção para um risco que, muitas vezes, é ignorado dentro de casa: o engasgo em idosos.

Engasgos são mais comuns – e perigosos – do que parecem

Com o avanço da idade, o corpo humano sofre mudanças significativas. Uma delas é a diminuição da força muscular envolvida na mastigação e deglutição. Essa fragilidade natural, aliada a doenças como diabetes, Parkinson ou Alzheimer, torna o ato de comer algo potencialmente arriscado.

Muitos idosos vivem sozinhos ou ficam momentos desacompanhados, acreditando que podem manter a rotina sem grandes problemas. No entanto, alimentos como carne, pão ou até frutas mal cortadas representam uma ameaça silenciosa. O resultado pode ser fatal se não houver alguém por perto para agir rapidamente.

Além disso, doenças crônicas exigem dietas específicas, o que nem sempre é seguido com rigor. Uma escolha alimentar errada, ainda que por vontade ou nostalgia, pode causar sérios danos.

Manobra de Heimlich: um gesto que pode salvar uma vida

Em situações de engasgo, cada segundo conta. Saber como agir nesses momentos críticos faz toda a diferença. A manobra de Heimlich, por exemplo, é uma técnica simples que pode desobstruir as vias aéreas e evitar o sufocamento.

Por isso, é fundamental que familiares, cuidadores e até vizinhos próximos saibam como realizar essa manobra. Ter esse tipo de conhecimento pode ser a linha tênue entre a vida e a morte.

Infelizmente, no caso de Maria Ivonete, mesmo com a tentativa de ajuda dos moradores e da filha, não foi possível salvá-la. Mas sua história pode servir de alerta para que outras famílias não passem pela mesma dor.

A prevenção começa em casa

Evitar tragédias como essa exige uma mudança de postura no cuidado com os mais velhos. A atenção deve ser constante, principalmente em momentos aparentemente simples, como a hora das refeições.

Algumas atitudes que podem salvar vidas incluem:

  • Nunca deixar o idoso comer sozinho, especialmente se ele possui alguma limitação física ou doença crônica

  • Priorizar alimentos bem cozidos, pastosos ou de fácil mastigação

  • Realizar avaliações médicas e nutricionais com frequência

  • Incentivar o aprendizado de primeiros socorros dentro da família

Cuidar vai além de oferecer carinho. Envolve presença, vigilância e conhecimento prático. Cada refeição deve ser um momento de prazer e segurança — nunca um risco.

Que a história de Maria Ivonete não seja em vão. Que ela sirva de alerta para todos nós sobre a importância de cuidar com atenção redobrada daqueles que mais precisam. Afinal, a prevenção é, sem dúvida, o melhor remédio.

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