Nos últimos dias, um nome em especial voltou a movimentar as redes sociais: Rodrigo Godoy, ex-marido de Preta Gil. Após o falecimento da cantora no dia 20 de julho, em decorrência de um câncer no intestino, o personal trainer passou a ser duramente criticado pelo público e resolveu tomar uma atitude que dividiu opiniões. Ele restringiu os comentários em suas redes sociais, o que gerou ainda mais discussão sobre seu silêncio diante da tragédia que comoveu o país.
A decisão de limitar a interação em seu Instagram ocorreu logo após uma onda de críticas que invadiu seu perfil. O motivo? A ausência de qualquer declaração, homenagem ou mesmo sinal público de luto após a morte de Preta Gil. O silêncio, para muitos fãs da cantora, soou como frieza. Já para outros, pode representar uma forma de lidar com a dor longe dos holofotes.
Rodrigo foi casado com Preta por oito anos, um período de grande exposição midiática. O relacionamento começou em 2015 e terminou em março de 2023, em meio a rumores e polêmicas. Na época da separação, Preta já enfrentava o tratamento contra o câncer, o que tornou a situação ainda mais delicada.
O fim da relação foi amplamente repercutido, principalmente após vazarem fotos de Rodrigo beijando outra mulher. O episódio gerou revolta entre os fãs da artista, que se sentiram traídos por ele. A crítica mais comum era de que Rodrigo teria abandonado Preta em um dos momentos mais difíceis da vida dela, algo que muitos não conseguiram perdoar.
Com a morte da cantora, esse sentimento parece ter ressurgido com ainda mais intensidade. O Instagram do ex-marido se tornou um campo minado de julgamentos. Comentários cobrando empatia, sensibilidade e até mesmo respeito se multiplicaram. Diante da enxurrada de cobranças, a decisão de desativar os comentários parece ter sido uma forma de se proteger emocionalmente.
Contudo, o silêncio de Rodrigo acabou gerando interpretações diversas. Afinal, quando se trata de figuras públicas, a ausência de um gesto pode ser tão comentada quanto um posicionamento claro. O público, acostumado a ver os bastidores da vida dos famosos, espera um certo tipo de resposta — mesmo que essa expectativa nem sempre seja justa.
Preta Gil, que faleceu aos 50 anos, deixa um legado importante para a música brasileira e para a luta contra o preconceito, além de ter sido uma voz ativa na defesa do empoderamento feminino, da liberdade corporal e da saúde mental. Sua coragem ao falar abertamente sobre a luta contra o câncer inspirou milhares de pessoas em todo o país. Sua ausência será profundamente sentida, tanto pela família quanto pelos fãs.
Durante o casamento com Rodrigo, os dois chegaram a dividir momentos importantes não só no campo pessoal, mas também em projetos profissionais. Apareceram juntos em programas de televisão, eventos e campanhas. Por isso, a ruptura do casal, especialmente no contexto da doença de Preta, teve grande impacto emocional no público.
Há rumores de que a relação já enfrentava crises antes da separação oficial. Entretanto, o timing da exposição pública do novo relacionamento de Rodrigo foi visto como insensível por muitos. Desde então, sua imagem passou a ser associada à frieza e à falta de empatia, algo que persiste até hoje.
Enquanto amigos, familiares e fãs se despedem da cantora com homenagens tocantes nas redes sociais, Rodrigo permanece calado. Celebridades como Caetano Veloso, Ivete Sangalo e Carolina Dieckmann usaram suas plataformas para expressar carinho e admiração por Preta. O contraste entre essas manifestações e o silêncio do ex-marido se tornou ainda mais evidente.
Ainda assim, é importante lembrar que o luto é vivido de formas diferentes. Nem todo mundo encontra forças para se pronunciar publicamente em momentos de dor. Às vezes, o recolhimento é uma tentativa de preservar o que resta de paz interior. Mas nas redes sociais, onde tudo vira pauta, o silêncio é muitas vezes interpretado como indiferença — o que pode ser um julgamento precipitado.
Seja por medo de mais críticas, por dor genuína ou por estratégia de imagem, Rodrigo optou por se afastar da opinião pública nesse momento delicado. E, independentemente do motivo, sua ausência nas homenagens à Preta Gil continuará gerando debates sobre os limites entre o luto privado e as exigências da exposição pública.