LUTO: M0rre em boate mais de 184, entre as vitimas estava o cant… ver mais

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O que era para ser uma noite de festa e celebração terminou em tragédia. No dia 8 de abril de 2025, por volta da meia-noite, o teto da tradicional boate Jet Set, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, desabou durante um show do consagrado cantor de merengue Rubby Pérez. A fatalidade resultou em pelo menos 184 mortos e mais de 255 feridos, marcando uma das maiores tragédias da história recente do país.

A Jet Set era uma casa noturna muito conhecida na cidade, com décadas de funcionamento e uma capacidade para cerca de 2 mil pessoas. Naquela noite, o espaço estava lotado. Fãs e celebridades se reuniram para prestigiar o artista, que subiu ao palco por volta das 23h30. Aproximadamente uma hora depois, em meio à animação do público, o inesperado aconteceu: uma parte do teto ruiu, soterrando centenas de pessoas em segundos.

Segundo relatos de sobreviventes, o ambiente estava extremamente abafado e com lotação acima do ideal. Muitos disseram ter notado pequenas rachaduras no teto momentos antes do colapso, mas não houve evacuação. Quando a estrutura cedeu, o pânico tomou conta. Gritos, poeira e escuridão dominaram o local.

Entre as vítimas, estavam nomes de grande destaque nacional e internacional. O próprio Rubby Pérez, ícone do merengue, não resistiu aos ferimentos. Ex-jogadores das Grandes Ligas de Beisebol, como Octavio Dotel e Tony Blanco, também perderam a vida. Este último, inclusive, foi reconhecido como herói por empurrar o amigo Esteban Germán para fora do local segundos antes do colapso. Tony não conseguiu sair a tempo e morreu soterrado.

A governadora da província de Monte Cristi, Nelsy Cruz, também estava presente e foi uma das vítimas fatais. Ela era irmã do famoso jogador Nelson Cruz, o que aumentou ainda mais a comoção no cenário esportivo.

As equipes de resgate atuaram com rapidez. Mais de 400 profissionais, entre bombeiros, médicos e voluntários, trabalharam por horas sob os escombros em busca de sobreviventes. Cães farejadores foram utilizados, e hospitais da capital entraram em estado de emergência para atender os feridos. Apesar do esforço intenso, as chances de encontrar mais sobreviventes foram diminuindo com o passar do tempo.

Diante da tragédia, o presidente Luis Abinader declarou luto nacional por três dias. Ele visitou pessoalmente o local e prestou solidariedade às famílias das vítimas. Em um pronunciamento emocionado, o presidente prometeu rigor na apuração das causas do desabamento e responsabilização dos culpados.

A tragédia expôs falhas graves na fiscalização de estruturas e na segurança de locais públicos de grande circulação. Especialistas já apontam que a estrutura da Jet Set não passava por manutenção adequada havia anos. A boate havia sido reformada parcialmente há mais de uma década, mas sem o cumprimento de normas atualizadas de segurança.

O governo anunciou que uma força-tarefa será formada para revisar as condições de segurança de casas noturnas e outros locais de eventos em todo o país. A tragédia despertou um alerta não apenas na República Dominicana, mas também em outras nações latino-americanas, que enfrentam situações semelhantes de negligência em ambientes de entretenimento.

Enquanto o país enterra seus mortos e tenta se recuperar do luto, surgem também campanhas nas redes sociais pedindo por leis mais rígidas e fiscalização constante. O sentimento é claro: que o desabamento da boate Jet Set não seja apenas mais um caso trágico, mas um divisor de águas na forma como a segurança pública é tratada em eventos de massa.

Conclusão: A dor dessa tragédia ficará marcada na história dominicana. Mas a esperança é que, por meio dela, sejam construídas políticas mais eficientes para garantir que nenhuma outra vida seja perdida por descaso ou omissão.

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